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Melhores filmes de 2016*

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Sim, quero ter uma vida cheia de filmes deliciosos, Black Phillip. 2016 foi bendito!!!

  1. A Bruxa foi o filme mais impactante pra mim, tanto visualmente quanto de problematizações. Aquele final foi puro êxtase.
  2. O Capitão Fantástico me fascinou pelo tom um tanto ingênuo. Aquela vontade de partir para as colinas com aquele pai maravilhoso.
  3. Toni Erdmann teve o abraço mais lindo do cinema.
  4. A Criada, o Azul é a cor mais quente deste ano, sendo que mais elaborado.
  5. Aquarius, com a reaça mais querida das esquerdettes.
  6. Elle, o politicamente incorreto que deixou as incorretas caretíssimas.
  7. 13a. Emenda, aulão de história pra vida.
  8. Krisha, o momento OI? do ano.
  9. O aprendizado da vida com os índios em O abraço da serpente.
  10. O aprendizado da vida 2 com as asiáticas em Nossa irmã mais nova.
  11. O lesbian chicoso do Carol.
  12. Morrendo com Laurie Anderson em Coração de Cachorro.

Mais emoções no link abaixo do Filmow (fiz uma lista de 30 filmes). Boa viagem pra vocês também!

https://filmow.com/listas/melhores-filmes-de-2016-l109297/

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Livrai-nos do mal [Deliver us from the evil] EUA, 2014.

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Começa policial noir e termina como filme de exorcismo. Eu dei lá meus gritinhos e também curti o lance noir. O exorcismo também é muito bem feito. Parabéns ao ator que interpreta o possuído, Sean Harris. E coisa mais linda é o Eric Bana, hein [a gente assiste tudo!]? Ele interpreta um policial noturno que encara tudo de mais obscuro no seu trabalho e ainda terá que enfrentar a besta fera. No mais, o final ULTRA MORALISTA faz o filme perder sua força. Scott Derrickson também dirigiu o ótimo O exorcismo de Emily Rose. Acho legal ele levar outros gêneros para o horror, neste o noir e em O exorcismo… filme de tribunal.
Sò achei demais demonizar demais os hits do The Doors. A Xuxa é mais satânica.
Avaliação: 3,5/5

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Como treinar seu dragão 2 [How to train your dragon 2] EUA, 2014.

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Enquanto a Disney está cada vez mais modernette em seu discurso, a Dreamworks deu um passo atrás. Filme enfadonho, cheio de valores a favor da família, caretices etc. Não vou entrar nessa discussão por aqui pra não soltar spoilers [ainda que a trama seja super previsível]. E o primeiro filme é tão a favor das minorias… Uma penna!!! E o vilão deste filme é tão inexpressivo e a fotografia um tanto saturada aqui e ali. Mas continuo achando o Fúria da Noite uma gracinha de gatinho.

Espero uma terceira parte tendo como destaque a revolução dos dragões diante os homens, plis!!!

Avaliação: 3/5

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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido [X-Men: Days of Future Past] EUA, 2014.

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Impressionante o roteiro deste novo X-Men. Tudo se encaixou perfeitamente com os filmes anteriores. Talvez seja o melhor pipocão do ano, na dúvida entre ele e Snowpiercer do Joon-ho Bong. Prefiro o X-Men: First Class por questões de homoerotismo latente, que não deixa de existir neste novo também… Ainda rola tensão sexual entre Magneto e Xavier jovens – interpretados ainda pelos ótimos Michael Fassbender e James McAvoy – e Wolverine e Xavier – Hugh Jackman está com uma cara de Liberace anabolizada [vem me dizer que não esperou um beijo quando o Xavier leu a mente do Wolverine face2face?]. Claro que o Magneto e Xavier vovôzinhos – interpretados pelos jurássicos Ian McKellen e James Stewart – são muito amor de mãos dadas na hora da morte de um dos dois. NEM CONSIDERE ISTO SPOILER, porque todo mundo morre e volta no X-Men, PRINCIPALMENTE NESTE FILME. Hahahaha… E destaque às cenas de ação do Fassbender divo de capa assimétrica transportando um estádio de futebol pra Casa Branca, da mutante nipônica Blink que abre portões incríveis durante as lutas e ainda tem a famosa luta do superveloz Quicksilver interpretado pelo Evan Peters de American Horror Story [a gente já espera a indicação para o MTV Movie Awards de melhor luta].

Só achei uma pena atores como Ian McKellen e Halle Berry com pouquíssimas falas [é muita gente no elenco, nuss] e também achei que ficou devendo nos efeitos em 3D.

E o Bryan Singer já prometeu o desfecho, X-Men Apocalypse, para 2016. Fiquei empolgado!!! Até porque amava o desenho e quadrinho dos X-Men e só vim gostar no cinema a partir do First Class, quando o Singer tomou de conta.

Avaliação: 4/5

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Tudo acontece em Nova Iorque [HappyThankYouMorePlease] EUA, 2011.

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Descobri o Josh Radnor [da série How I Met Your Mother] fumando maconha no curioso Afternoon Delight, ele tem uma carinha de vira lata abandonado irresistível. No imdb descobri que ele também é roteirista e diretor, resolvi dar uma chance ao bonitinho. Não é que este longa dirigido por ele é bomzinho? Lembra muito aquelas séries de jovens sobrevivendo em NYC, ele é uma versão masculina da Lena Dunham de Girls, escritor em busca de seu espaço na metrópole. Correndo para uma entrevista de emprego, ele resolve ajudar um garotinho que se perde da mãe no metrô, sendo que o menininho era homeless mesmo mesmo mesmo. Ele se apega ao menino e dar abrigo sem procurar polícia, assistência social etc. Olôco!!! Problemas por vir… Mas me identifiquei mesmo foi com a trama paralela da gata massa SEM PÊLOS [a linda Malin Akerman que já foi Silk Spectre em Watchmen e Debbie Harry em CBGB, aqui  interpretando uma gata que sofre de alopecia]  que só leva pé na bunda dos gatos rocknroll e vive sendo assediada por um colega de trabalho coxinha. Assim, como ela, sou exótica e descolée e só aparece figura nada a ver atrás de mim. Fiquei me perguntando: dou uma chance pra gente sem conteúdo por pura carência? Hahaha O filme vale pelo ótimo elenco e sinceridade da obra em geral. 

Premiado pelo público em Sundance.

Avaliação: 3,5/5

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Eu Vos Saúdo, Maria [Je Vous Salue, Marie] França, 1985.

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Estava com saudades de Godard. Este filme fez muuuuuuuuuuito barulho na época de seu lançamento. Já imaginou Maria nos dias de hoje? É meio que a proposta desta película. Eu fui assistir esperando um filme master pretencioso como o Prenom: Carmen, mas o resultado foi até fácil. Nem dormi… HAHAHA E tem Juliette Binoche bem novinha e lindinha como a outra do José.kkk

E zzzZZZ pra Igreja Católica, a principal perseguidora deste longa até singelo. Adorável blasfêmia.

Premiado no festival de Berlim.

Avaliação: 4/5

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Interlúdio [Notorious] EUA, 1946.

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Uma trama de Alfred Hitchcock que se passa no Brasil, pouquíssimas locações no Rio de Janeiro na verdade. Vale muito mesmo por este ser de luz que era Ingrid Bergman, que mulher classudona, nuss!!! O Cary Grant tem aquele estilo de atuação a la George Clooney [acho o Clooney um novo Grant], always the same… Ele interpreta um agente secreto americano que vem ao Brasil investigar sobre uma suposto grupo neo-nazista brasileiro e a Bergman é a gata massa de um dos suspeitos. E Hitchcock sempre acima da média, destaque à fotografia de Ted Tetzlaff e ao figurino de Edith Head [parceira do diretor em Janela Indiscreta e Vertigo e oscarizada pelos looks de Sabrina, A princesa e o plebeu e Um lugar ao sol]

Avaliação: 4/5

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Marwencol. EUA, 2010.

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Documentário incrível sobre um crossdresser, Mark Hogancamp, que é espancado num bar e a partir de então passa a viver em seu mundo de bonecos da SS e Barbies. Eu já vivi quase tudo isso – só sou crossdresser em festas, nunca fui espancado e desenhava um mundo de bonecas de papel quando adolescente- e isso é totalemente brincar de ser Deus. Só não sei até onde isso pode ser saudável, sou mais feliz hoje. Mas já deu pra notar o tanto  que este filme é uma peça única, vale muuuuuuitoooo!!! Destaque à fotografia incrível que narra as tramas envolvendo os bonequinhos de Mark.

Premiado como melhor doc no Independent Spirit Awards e no SXSW.

Avaliação: 4/5

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Bem-vindos [Tillsammans] Suécia, 2000.

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Agradável surpresa cria do movimento Dogma. A trama coloca em choque uma família sueca ‘tradicional’ e um grupo de veganos esquerdistas. A mãe da família tradicional se separada do marido agressor e leva os filhos pra passarem temporada na comunidade do irmão alterna. E o legal é que retrata os representantes de ambas as ideologias de forma patética e datada. É tudo gente, tudo um cu!!! Zilhões de conflitos toscos, intensos e até fossa. Existir é bem isso, tá valendo!!! E continuo rindo toda vez que eu escuto VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA… Dirigido por Lukas Moodysson [de Lilya Forever]. 

HAHAHA

Avaliação: 4/5

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O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro [The Amazing Spider-Man 2] EUA, 2014.

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O Homem Aranha é dos heróis mais carismáticos evaaaaaaah. E o Andrew Garfield então… S2222222222222222

Agora, impliquei com o final desta película. Não esperava por aquilo, tudo bem!!! Mas não curti a condução do romance do Garfield com a Emma Stone e também da transformação muito brusca e nojenta do vilão interpretado pelo lindinho do Dane DeHaan. No mais, pipocão que não faz mal a ninguém.

Espero que o vilão do Paul Giamatti não volte no próximo filme também. O Homem Aranha está precisando de vilões mais inteligentes, hein?

Avaliação: 2,5/5

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Godzilla. EUA, 2014.

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Prometo pra vocês que nunca mais me deixo enganar por um trailer e também assistir a qualquer Godzilla. QUE PORCARIA!!!

Até o público do cinema tirou onda do filme o tempo inteiro. E sim, EU NÃO ESTAVA CHAPADO!!!

E esta porcaria terá uma continuação…

Avaliação: 1/5

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Underground – Mentiras de Guerra [Underground] Sérvia, 1995.

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Visceral!!! Tem gente que implica com os filmes do Emir Kusturica, imagino que ele tenha sido daqueles garotinhos indomáveis no passado. Que filme maior que a vida!!! E talvez nada seja mais lúcido a respeito da questão das guerras ali pelo Leste Europeu, são irmãos matando irmãos o tempo inteiro. Levou merecidamente a palma de ouro em Cannes.

Avaliação: 4,5/5

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Ilo Ilo. Singapura, 2013.

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Um belo filme sobre a classe média de Singapura, não é muito diferente do Brazzzil. Se passa durante a crise asiática de 1997, uma família desmantelada recebe uma filipina como empregada. O trabalho da moça é muito parecido com o de nossas empregadas antes da regularização do trabalho das mesmas. Filme interessantíssimo que conquistou Cannes no ano passado. Destaque ao garotinho que interpreta o filho endiabrado da família. Anthony Chen levou prêmio de diretor revelação em Palm Springs, São Francisco e Cannes.

Avaliação: 4,5/5

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A queridinha do vovô [Wee Willie Winkie] EUA, 1937.

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E John Ford [do clássico Vinhas da Ira e vários westerns com John Wayne] já dirigiu um filme com Shirley Temple?! Baixei esta pérola porque na época de seu lançamento disseram que a Temple estaria um tanto hipersexualizada. Não senti nada disso, só vi que ela era muuuuuuuuuuito Menina Maysa do SBT [dizem que a garotinha do Tio Silvio Santos é inspirada na Temple]. Temple interpreta Priscilla, uma pentelha que vai com sua mãe para Índia ficar sob os cuidados do avô coronel em missão no país a mando da Inglaterra [época da colonização inglesa na Índia]. A menina interferirá numa guerra entre os ingleses e os indianos que lutam pela libertação. Um tanto ingênuo, não? E por mais que a mensagem seja anti-guerra, a menina parece conseguir mais é com que os reacionários engulam os ingleses. Mas esteticamente o filme é até moderninho pra época, nem parece ser dos anos 30. Isso se deve à direção atemporal do Ford, hein? 

E segundo biógrafos da Temple, este foi o único longa em que sua personagem levou uma pisa. Uma pena que a cena foi cortada do filme.

E o título em português ficou vergonhoso, o filme nem é tão infantil assim…

Avaliação: 3,5/5

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À procura do amor [Enough Said] EUA, 2013.

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Demorei pra assistir a este filme. Fiquei muito desolée, muito bonitinho e sincero. Fiquei pensando no tanto de merda que a gente faz/fala na vida, esta comédia é bem sobre isso. Uma massagista guerreira, interpretada pela so americaaaaaaan da Julia Louis Dreyfus [de Seinfeld], se mete numa boca por conta de uma pequena irresponsabilidade [que vira uma bombaaaaaaa depois]. O texto é muito inteligente e o elenco também é incríveeel. Sou louco pelo olhar de querido do James Gandolfini [seu último trabalho antes de falecer ano passado, grande perda pro cinema/tv]; a sempre espetacular Catherine Keener está impagável de SOFISTICADA POETA VEGANA AMIGA DA JONI MITCHELL [hahaha]; e o que são as escovas de cabelo nas gavetas de talheres da Toni Collette?

O título em português ficou muuuuuuuuuuuuito piegas, uy!

Avaliação: 4/5

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Grey Gardens. EUA, 1975 / Grey Gardens. EUA, 2009.

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Uma amiga minha da moda me indicou estes filmes, valeram muuuuuuuuuuuuuito!!! Encantado com as duas pobretonas malucas aparentadas de ninguém menos que a politicamente correta Jackie O. Mãe e filha esquecidas numa casa de praia [a tal Grey Gardens do título] durante o século passado quase todo. Uma castrando a outra o tempo inteiro e cantando e dançando… As imagens do documentário, com Edith e Edie em carne e osso, apavoram pela loucura e virtuose das duas criaturas. Apesar das duas mulheres serem figuras únicas, do doc ser um marco do cinema verdade [dirigido pelos irmãos AlbertDavid Maysles] e do filme ser inspirado no doc, me emocionei muito mais com o filme. Jessica Lange e Drew Barrymore em interpretações fodásticas como as duas viradas. Eu nunca vi a Drew tão boa assim num filme antes, ela faz tanta comédia romântica bobinha… E Jessica Lange até canta bem. E nunca vi uma atriz tão perfeita de Jackie O como a Jeanne Tripplehorn. E olha que ela só aparece em uma cena.

O longa levou Globo de Ouro de melhor filme feito pra TV.

Avaliação: 3,5/4

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Only Lovers Left Alive. EUA, 2013.

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Um dos filmes mais broxantes da temporada. Não acrescentou nada à mitologia vampiresca [talvez o picolé de sangue. hahaha]. São apenas vampiros deprês que curtem um indie rock mais sujinho. O Jim Jarmusch [de Coffee and cigarettes] só deu uma roupagem cool escurinha à mitologia que andava fuçadinha em tempos de Crepúsculo. Nem pra ter feito um vampiro mais filosófico como o de Abel Ferrara em The Addiction [meu filme vampiresco favorito].  Dizem que os estúdios não acreditaram de jeito nenhum no filme, que a Tilda Swinton que deu mó força pro diretor. Como já disse, só vale mesmo pela estética underground [uma Detroit decadentérrima!!!], mais trilha sonora esperta [o filme abre lindamente com Wanda Jackson] e Tilda Swinton e Tom Hiddleston em boa química como os vampiros protagonistas. E muito medo do aplique da Tilda neste filme, nada me fez mais medo que isto neste longa. E a vida eterna deve ser master tédio nos tempos de hoje mesmo mesmo mesmo, hein?

Avaliação: 3/5

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Contos Imorais [Contes immoraux] França, 1974.

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Filme erótico ultra estilizado de Walerian Borowczyk, hipnotizante. São quatro contos surpreendentes que homenageiam personalidades ou personagens ilustres de nossa história. O primeiro conto, A maré, se passa em tempos mais recentes com dois primos num joguinho masoquista numa praia deslumbrante [preciso descobrir que praia é aquela, quero ir lá!!!]. Destaque ao jovem Fabrice Luchini [do recente Dentro da Casa] como priminho mandão e à bela Lise Danvers como a priminha devassa. E só tem mulher linda e despudorada neste filme, será que seria fácil arranjar tanta gata massa assim pra fazer um filme como este nos dias de hoje? Tenho minhas dúvidas. O segundo conto é uma homenagem ao livro Teresa Filósofa [quem não leu, corraaaa atrás deste clássico da pedagogia da putaria!!!]. Uma jovem louca de amor por Jesus Cristo fica de castigo trancada num quarto por chegar da igreja tarde e começa uma série de masturbação depois de encontrar o livro da Tia Teresa no quarto. Das melhores cenas de masturbação que eu já vi no cinema. O terceiro conto é sobre a ilustre Condessa de Bathory, uma sádica que recrutava virgens em vilarejos pobres, mandava assassinar as mesmas, para fazer o seu rejuvenescedor banho de sangue de virgens. O quarto e último conto é sobre o episódio da filha do Papa, Lucrécia Borgia, uma nobre que tinha um caso incestuoso com seu pai, o Papa, e seu irmão um cardeal da época. Amei muito todos os contos e a forte crítica à igreja católica só faz tudo ficar mais encantador. Só broxei com o seguinte: vi pouco pênis no filme. É tanta vagina durante o filme, o diretor quer fazer um filme libertário e mostra umas duas picas apenas. Tem que ver isso daí, produção! Hahaha.

Ainda assim, o filme vale muuuuuuuito à pena. Proibidão pelo mundo na época de seu lançamento e é visceral para o nosso olhar sedento.

Avaliação: 4,5/5

 

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Narciso Negro [Black Narcissus] EUA, 1947.

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Taí um filme que me deixou em cima do muro. Esteticamente o filme é deslumbrante graças às soluções inovadoras de sua fotografia Technicolor [uma experiência gótica única até hoje]. E o longa fez barulho na época de seu lançamento, o diretor Michael Powell [do também singular Os Sapatinhos Vermelhos] até chamava esta obra de “um filme erótico”. Temos jovens freiras em missão em algum ponto do Himalaya, uma delas vai pirar por ali. Deborah Kerr está fantástica como a freira protagonista, toda cobertinha e santinha mas ao mesmo tempo com uma super força sexual em sua presença gélida [pirei? hahaha]. Me deixou no muro por conta de sua crítica à mulher que se permite… Rummmm… Hahaha…  Levou Oscar de melhor fotografia [de Jack Cardiff de Os Sapatinhos… e Rambo] e direção de arte. 

Avaliação: 3,5/5

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Diana Vreeland: The Eye Has To Travel. EUA, 2012.

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A verdadeira papisa da moda. O que seria da Harper’s Bazar e da Vogue sem sua passagem como fashion editor? O que seria do mundo da moda sem esta personalidade temida e adorada? Faz Anna Wintour parecer estagiária nos dias de hoje. Levou a arte para o mundo da moda, lançou zilhões de tendências, descobriu Twiggy e Verushka,  deu help pra Jackie Onassis no início de sua carreira de primeira dama, levou o rocknroll dos 60s para as revistonnas, disse que os narizes da Barbra Streisend e Cher eram lindos e ainda levou a moda para os museus depois de abandonar seu cargo de editora das grandes revistas. Tem muito mais, assistam ao doc que vale muuuuuuuuuito!!! Me identifiquei bastante com o lance do olho com sede de imagens, me considero assim também, atrás de grandes ekstasis. 

Avaliação: 3,5/5

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