Muito constrangida com este filme.
Dizem que no cinema narrativas são contadas através de imagens. Aqui, a narração em off explica tintin por tintin. Eu DE TES TO filme com narração em off, e neste ela disseca tudo. Puta chatice. E logo hoje que li uma entrevista maravilhosa com o Godard [no recomendadíssimo Grandes diretores do cinema do Laurent Tirard], ele falando que o bom cinema mostra o invisível. Neste longa, o invisível não existe, tudo mastigadinho para o espectador.
E o mais agravante, é nítido que é um longa dirigido por um publicitário, o diretor estreante Afonso Poyart. hahaha. Tantos efeitos, filtros, movimentos de câmera, flashbacks DESNECESSÁRIOS. Putz. Nada contra esta tendência de filmes pop no Brasil, eu até me diverti com Bruna Surfistinha e Paraísos Artificiais, mas este filme é vacilo puro.
E pra fechar, a maior heresia: a belíssima Exit music for a film do Radiohead rolando nos momentos finais decisivos. POHA, RADIOHEAD!
Haha, adorei o post.
Sei como é sentir vergonha, e senti muita nesse filme…
Rodou, rodou e nada! E o final bem tosco.
Blog bacanina o seu! 😀