Fiquei paralisado com a voz em off deste filme, principalmente na introdução. Olha que eu sou daqueles que quase sempre acha narração em off desnecessário, vide que detesto coisas mastigadinhas. E outra, também detesto flashbacks pelo mesmo motivo, mas tudo aqui nos desperta uma curiosidade tamanha, roteiro muito bem dosado. Na trama, três amigas casadas partem para um pequeno cruzeiro beneficente e ao chegarem na embarcação recebem uma carta da tal mulher perfeita Addie Ross dizendo que partiu com o marido de uma das três. As três passarão a viagem na regressão, muita tensão, né? Vai do gênero suspense à comédia romântica. E o tom é muito irônico, só me incomodei com o final muito a favor do casamento, indo contra todo o discurso de ‘casamento roubada’ da primeira parte do filme. Engoli apenas por conta do filme ser dos 40s. E que elenco, além do sempre maravilhoso Kirk Douglas, Jeanne Crain, Ann Sother e Linda Darnell perfeitas como as esposas!!! E casaria com todos os esposos também! Hahaha E a sonoplastia a la Daft Punk, pense num filme modernoso!!!
E faleci a cada passagem de trem por trás da casa da então pobretonna e sexy Lora May [interpretada pela Darnell]. E um ricasso como o Paul Douglas, quem não queria? Pode mandar eu calar a boca na frente de estranhos, ok?
O filme levou dois Oscars [melhor diretor e roteiro], quero mais filmes do Joseph L. Mankiewicz. Nunca vi nada ruim do cara: A condessa descalça, Cleópatra, A malvada… Putz!
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