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Evocação do Mal [The Conjuring] EUA, 2013.

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Gentem, fui conferir este filme no cinema e eis que surge algo inédito em minha vida de cinéfilo:  gritaria do público durante os momentos mais tensos [um atrás do outro] e – SÉRIO – umas trinta pessoas sairam correndo apavoradas no meio da sessão. O filme é mesmo tenso assim? Poderia ser mais se eu estivesse sozinho no sofá de minha casa madrugada adentro. hahaha… Nasceu um clássico? Não é pra tanto, mas o filme vale MUITO a pena. Principalmente para quem ama filmes de horror like me. Um misto de Boneco assassino com O Exorcista e várias outras referências de clássicos. Sim, o medo de perder a casa própria parece que anda pegando com a atual crise americana, vide PoltergeistE claro, Patrick Wilson vale muito SEMPRE!!! Todo de cabelo pintado para interpretar o caça-fantasmas/demônios etc. Amei mais a Lily Taylor de mãe possuída que a Vera Farmiga numa personagem digna de Patricia Arquette em A médium. Falando nisso, não tenho dúvidas de que este filme venha a se transformar em série no futuro, já prometeram duas sequelas no cinema. O diretor James Wan dirigiu o famoso Jogos Mortais e agora está se aventurando no próximo Velozes e Furiosos. Achei coragem! 

Curiosidade Imdbística: tem música composta pelo Ryan Gosling na trilha.

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Só Deus perdoa [Only God forgives] França, 2013.

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Enquanto a parceria Cianfrance & Gosling deu certo [veja post anterior], a Refn & Gosling não resultou em mil maravilhas neste filme depois do aclamado Drive. Cá entre nós, adorei os primeiros filmes do Refn [Bronson principalmente], mas achei Drive um tanto ingênuo. O roteiro deste é tão bobo quanto. Drive e Only God… são filmes que mostram bem que um bom diretor nem sempre salva um roteiro medíocre. E querido Refn, faça-me o favor de parar de escrever e vamos atrás de roteiros mais interessantes. Só Deus pra te perdoar assim… Hahaha

O filme é pura estética, a mais pura estilização da violência, além de ser gélido, lento e escuro, a gente já se desanima nos primeiros momentos. O Gosling não se esforça muito, a cara de cu de sempre em seus filmes mais morosos. Parece mais que ele está modelando numa daquelas películas de propaganda de perfume da Gucci ou Chanel, além do gato só ter 22 falas no filme inteiro. Destaque mesmo só para a maravilhosa Kristin Scott-Thomas fazendo a Branca Letícia mafiosa mãe do Gosling.

E vi nada de Alejandro Jodorowsky neste filme, Gaspar Noé sim! Invente outra, seu Refn!

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O Lugar Onde Tudo Termina [The Place Beyond The Pines] EUA, 2012.

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Depois do amargurado e tocante Blue Valentine, Derek Cianfrance ataca com seu muso Ryan Gosling novamente. Tudo gira em torno da personagem do Gosling. Um motoqueiro do Globo da Morte de um circo se descobre pai do filho da ex-peguete então casada com outro. Ele começará a assaltar bancos para se mostrar pra Eva Mendes e a coisa vai desandar, lógico… Não é tão inesquecível como o filme anterior mas é tão fossa quanto. E Ryan Gosling é o destaque do filme, todo riscado e muito sexy. Na segunda parte entra Bradley Cooper em cena e não contagia tanto quanto o Gosling e o filme perde um pouco a graça, parece até virar um outro filme. Enfim, não me adentrarei tanto nisso. Mas tá valendo! Aaah, e o novato Emory Cohen faz o boy viril muito bem também.

E como um bom filme indie, a trilha é do Mike Patton.

 

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Entre segredos e mentiras [All good things] EUA, 2010.

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Poderia rolar num Supercine da Rede Globo numa boa, mó pinta de Dormindo com o inimigo e na linha ‘baseados em fatos reais’. O filme começa até cativante, produção ok, direção do Andrew Jarecki idem, mas rola tanta cagada no roteiro do meio pro fim que você fica até se perguntando QUAL A INTENÇÃO DISTO?

A pobre da Kirsten Dunst ainda consegue levar o filme nas costas [ela já disse que foi sua atuação preferida até hoje], já o Ryan Gosling, acho que rolou preguiça do ator com aquela cara de cu, num tem?

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Caça aos gangsteres [Gangster Squad] EUA, 2013.

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Pura estilização da violência. Filme oco oco oco oco.

Como atores de ponta como Sean Penn, Ryan Gosling e Josh Brolin toparam pagar este mico? E atores em ascensão como Michael Peña e Anthony Mackie só estão no elenco apenas pelas cotas de latino e negro no elenco.

Ruben Fleischer [do ótimo Zumbilândia] cagou feio. FUJAM!!!

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Half Nelson – Encurralados [Half Nelson] EUA, 2006.

Mais um filme com a mensagem NO HOPE para a educação [meu preferido ainda é o Desapego com o Adrien Brody]. Aqui retrata a relação de um professor viciado em crack [oi???] com uma aluna que faz bicos de ‘avião’ [o elo entre o traficante e o usuário]. O filme é bem realizado ficando entre a estética indie e fossa-escurinho. Ryan Gosling [indicado ao Oscar por sua atuação] e a invocada Shareeka Epps protagonizam o filme com dignidade. E que tal ir na próxima festinha de cinema com bandaid no lábio inferior? Hihihi

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Tudo pelo poder [The ides of march] EUA, 2011.

George Clooney é chegado numa politicagem, né? Mas acho isso positivérrimoooo. Por mais que seus filmes não sejam lá grandes obras-primas [passa longe de Costa-Gavras], eles sempre te sacodem de alguma forma. Acho que o forte fica por conta do roteiro mesmo. E aqui a coisa tá bem DESCARGA NA POLÍTICA. O lindinho e talentoso do Ryan Gosling interpreta o secretário de comunicação da campanha de um dos supostos candidatos à  presidência  pelo partido democrata. A personagem do Gosling começa o filme positiva e confiante em seu candidato [interpretado pelo próprio Clooney], mas é tanta cobrice e sujeira nos bastidores… Zombando do Obama, que lindo, Clooney!

Além do roteiro, só tem feras no elenco. Destaques: a Marisa Tomei está excelente como a jornalista metida a esperta, e a belezura de encher a tela que é a Evan Rachel Wood [tem tudo pra ser super diva num futuro próximo]. Indicado ao Oscar de melhor roteiro, merecidamente.

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Drive [Drive] EUA, 2011.

Finalmente o diretor Nicolas Winding Refn começou o seu triunfo, reconhecido internacionalmente por este filme e premiado em Cannes como melhor diretor. Só achei que seus dois primeiros filmes [Bronson e Valhalla Rising] são muito superiores a este. Achei este filme um ótimo exemplo de quanto um roteiro medíocre pode virar um grande filme graças a um bom diretor. Sim, a trama gira em torno de um dublê que arrasa na direção que se apaixona pela vizinha que espera o noivo sair da cadeia e por amor pela mesma ajuda o ex-detento a se livrar de uma dívida com a máfia de Los Angeles participando de um assalto. Uffie… Não é digno de Domingo Maior? Mas trata-se de Refn, que como mostrou em seus dois filmes anteriores é um especialista em transformar o banal em mitologia. Como David Lynch, ele dá um andamento especial a cada ação e a música colabora muito neste momento. Aqui optou até por uma trilha bem Angelo Badalamenti, o cara que fez as melhores trilhas do Lynch. E esta opção em transformar banalidades em mitologia pode ser também um dos pontos fracos do filme. Têm momentos patéticos que você pensa: aaah MUITO BARULHO POR NADA!!! E falando em trilha sonora, adorei a ousadia de adicionar synths oitentistas supremos em cenas-chave.

Falando no elenco, o Ryan Gosling, que ficou mais badalado que nunca depois deste filme, nem tá lá estas coisas. Achei sua interpretação muito fria. Merece destaque mesmo é a Carey Mulligan [a fofa do ótimo Educação], que rouba a cena como a mulherzinha do ex-detento. E o gato do Oscar Issac [o vilão de Sucker Punch] interpreta o tal ex-detento.

Destaque mesmo à introdução do filme que tem uma sequência extasiante de corrida de carro e ao final com o Gosling mascarado digno de Halloween. Vale a pena uma conferida! Mas espero que da próxima vez o Refn prossiga sua carreira com uma trama mais profunda.

*

Momento de reflexão: Velozes e furiosos poderia ser um bom filme e não é.

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Amor a toda prova [Crazy, Stupid, Love] EUA, 2011.

Comédia irregular. O começo é tão eficiente [o contraste dos estilos do Steve Carell e Ryan Gosling] e desenlace [não vou falar aqui, neah?] é surpreendente, mas algumas momentos têm soluções equivocadas [o que são as partes com a professora da escola e a forçassão do início do  romance do Gosling com a Emma Stone?] e o final é bem qualquer coisa. O melhor fica por conta do elenco afinado: as parcerias Carell & Julianne Moore [linda e sempre comovente] e Carell & Gosling [garanhão irresistível] estão super; Jonah Bobo como o filho do Carell dá um toque indie fofo à trama; a babá Analeigh Tipton é de uma meiguice suprema também.  Só achei a Marisa Tomei mal aproveitada, as cenas em que ela aparece são as piores do filme. Detalhe: eu amo a Tomei. Uma pena…

Carell interpreta um quarentão com cara de banana que é traído pela esposa e divorciado tem aulas do conquistador barato da praça. Me lembrou bastante as comédias do Shakespeare, tipo Muito barulho por nada, sendo que quem sofre a transformação é a personagem secundária do Gosling [a personagem do Carell só muda de estilo mesmo]. Glen Ficarra e John Requa dirigiram o ótimo e também irregular O Golpista do Ano.

*

E aprenderam meninos? NADA DE PÓLO LISTRADA E DE CALÇA SOCIAL COM TÊNIS DE CORRIDA ETC.

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A garota ideal [Lars and the real girl] EUA, 2007.

O argumento deste filme é genial e ainda assim demorei a conferir, mesmo tendo o Ryan Gosling no elenco… É o seguinte, rapaz  problemático assume seu namoro com uma sexy doll [antigamente era mais conhecida como boneca inflável]. The queerest of the queers!

Ryan Gosling interpreta o tal transgressor, provando o porquê de ser um dos melhores atores de sua geração. E o elenco de apoio é sensacional, tem o Paul Schneider como irmão do Lars, a excelente Emily Mortimer como a cunhada superprotetora,  Kelli Garner  como a paquera do trabalho [o momento “nevou” é das coisas mais emocionantes que eu vi recentemente] e a sempre eficiente Patricia Clarkson como a médica sensata.

É emocionante vê um queer fazendo os habitantes da cidadezinha caretinha onde se passa a trama reverem seus conceitos. Um filme master sensível que sim, PARTIU MEU CORAÇÃO. Destaque à trilha sonora meio indie instrumental, lembrando coisas do Badly Drawn Boy.

O diretor Craig Gillespie é o responsável pelo remake recente de A hora do Espanto.

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Namorados para sempre [Blue Valentine] EUA, 2010.

 

A maioria das histórias de amor terminam num fardo… Uma peninha… Se você tiver o coração molinho-molinho como o meu, assistam a este filme tardão da noite, pois a dor de cabeça pós-chororô poderá acabar com o seu resto de dia… É mais um filmenho americano desesperançoso e com o climinha de fracasso no ar…

Filmeeenho baratinho com Michelle Williams e Ryan Gosling em óteeeeeeemas performances… Química perfeita [li por aí que os dois dividiram um lar por um mês pra entrarem em sintonia como casalzinho]. A trilha do Grizzly Bear [que eu AMO!!!] deixa tudo mais lindo… E as imagens dos créditos finais são arrebatadoras. A Williams está indicada ao Oscar de melhor atriz, mas ainda prefiro a Jennifer Lawrence de Inverno da Alma, mesmo sabendo que o Oscar vai pra Natalie Portman… zzzZZZ… E como alguém consegue tratar o Gosling daquele jeito?

E nunca na vida indicarei pra alguém um filme com o título NAMORADOS PARA SEMPRE… É BLUE VALENTINE MESMO MESMO MESMO!

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