Surpreendente! Não dá pra levar este filme muito a sério a partir do trailer.
O roteiro não é lá essas coisas, romancinho raver pós-Malhação. Mas olha só, eu não lembro de já ter visto este universo trancer/raver tão bem retratado no cinema. E por isso, o filme super merece aplausos. O diretor e o roteirista souberam tratar este universo com dignidade. Eu meio que participei deste universo e confesso que me bateu uma sensação gostosa de nostalgia. Essas festas de hoje regadas às Gagas e Guettas da vida, ném! Rola mais magia alguma… Tudo bem que essa cena não tem mais vez nos dias de hoje, mas foi bom enquanto durou.
E voltando a falar no filme, me surpreendi com o ritmo do mesmo, fotografia [do respeitado Lula Carvalho – de Tropa de Elite], direção de arte, direção do elenco, trilha sonora… Tudo de primeira e super compensa o roteiro éssedoizinho. O filme tem cenas lindas, como a da passassão da Nathalia Dill [ela está linda, toda Jolie] numas falésias derretiDONNAS, e o momento Ke$ha neon num menage que acontece numa réplica do Universo Paralelo [deu vontade de ir no mesmo, sério!]. E acho que vou colocar Amsterdam no roteiro da minha viagem para a Europa. hahaha
Também curti muito a parceira da Dill, a gatan massa da Lívia de Bueno. Muito sexuda! E sim, rola de tudo no filme, falando de sexo e drogas… E eu amo tudo isso! Sem moralismos!
Marcos Prado é diretor do doc clássico Estamira. Estou respeitando muito!