Em homenagem post mortem, comecei a baixar uma série de filmes do Ken Russell, que morreu ontem aos 84 anos e com mais de 71 trabalhos como diretor. E vai fazer falta nestes tempos onde o “politicamente correto” tem imperado. Well, não comecei muito com o pé direito. Aliás, pra quê começar com o pé direito quando se trata do irreverente Russell? Foi um pé na jaca muito válido. O filme se encaixa mais no gênero trash ou terrir. Produção pós-duvidosa e ainda assim inesquecível. Alguém já sacou de vampirismo entre as caninanas? Afinal, cobrice rola mais por aí que qualquer ‘crepúsculos’, neah? E o mais curioso é que o plot é uma adaptação de um romance do Bram Stoker [do Drácula]. Na Inglaterra contemps [o sotaque britânico torna tudo mais cool], uma gata massa caninana procura moças virgens para um sacrifício ao deus Dionin. Pelo o que eu entendi, trata-se da cobra que deu a maçã à Eva e que parece ter sido renegada pela história. Pois a tal caninana ainda se encontra entre nós e quer dominar o mundo. kkk
O mais legal são os efeitos especiais suspeitos, as viagens erradas de orgias sanguinolentas das vítimas pós-picadas [nada é mais a cara do diretor], a gata massa vampira caninana da Amanda Donohoe toda trabalhada no latex, e, sim, Hugh Grant em início de carreira no estilo coisa mais linda desta vida.
Aaah, a trilha sonora é o um cú. Pra ficar mais divertido ainda.