Tarantino fora de forma. Diálogos preguiçosos, vários momentos de muito barulho por nada, nenhuma atuação ou cena inesquecível. Acho que chegou a hora do cara se reinventar. Além do que, faltou verossimilhança na trama. Fiquei desacreditado o tempo inteiro, tanta encheção de linguiça e froufrou nas falas, o filme poderia ser mudo até, apenas ação, daria uns 50 minutos de duração [quase três horas é demais!!!]. Sem falar na previsibilidade dos acontecimentos. Achei tão descuidado, que até a edição de som [fiquei boquiaberto com os detalhes técnicos de todos os seus filmes até então] não está lá essas coisas. Fiquei com tédio até da óteeema trilha sonora impecavelmente estudada [um clichê já]. Agora, fiquei muuuuuuuuito deslumbrado mesmo foi com o figurino de Sharen Davis [de Dreamgirls e Ray]. Luxesa e funny!
Destaco a fala do crítico Andrew O’Hehir: “Quentin Tarantino no longer makes movies; he makes trailers.” Concordo totalmente neste caso, adoro todos os seus outros filmes, neste aqui ficou legal o trailer apennas. Me lembrou Machete de seu amigo Robert Rodriguez, o trailer na intro de Grindhouse é perfeeeeeito, o filme not!
O filme foi indicado a cinco Oscars: fotografia [ok, do seu eterno parceiro Robert Richardson], edição de som [passo!], roteiro [passo!], o Christoph Waltz [parece interpretar a mesma personagem de Bastardos Inglórios – passo!] e e melhor filme [passo!]. Ao menos ele está entre os maiores azarões da premiação.
E este blah blah blah do Spike Lee – de que o Tarantino foi irresponsável com a causa black – é muita falta do que fazer. O filme é totalmente pró-afrodescendentes. Acho foda é o diretor ter a faca e o queijo na mão e ser tão superficial no resultado final.
No mais, fiquei com mó tesão no Jamie Foxx. Compraria um Django pra mim lindamente.hahaha