O Fassbinder ainda não tinha me ganhado até assistir a este filmaço na Mostra de SP. Eu achava o Querelle muito afetado e As lágrimas amargas de Petra Von Kant foi o filme que eu mais tentei assistir e dormi nos primeiros cinco minutos.
Me interessei pelo filme a partir do argumento no site da mostra, a estória de um homem duplicado no período de ascensão da Alemanha nazista. Cada plano é um delírio de luxo [de kitsch] ou de cinema-pensamento. Como é que eu nunca tinha ouvido falar deste filme? Pago pau para o Fassbinder de já! Tanto que comprei outro filme dele lá nos camelôs da Augusta.
Dirk Bogarde [também protagonista do OBRIGATÓRIO A morte em Veneza do Visconti] em atuação suprema como o magnata do chocolate tentando se dá bem a todo custo. E claro que o homoerotismo fica no ar o tempo inteiro. Ah, e trata-se de uma livre adaptação de livro de Vladimir Nabokov [de Lolita]. Texto de cair o queixo.
Dos filmes de minha vida!